terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Céu de mim.

Ele me levou para ver para ver o céu e fez de mim assim. pequenino. abobalhado. sem palavras, mas feliz. fez de mim saudade, lembrança e felicidade. fez de mim azul cor bonita, branco suave, trabalho em texturas. fez de mim certeza de vale a pena sonhar. fez de mim pedaço de sua vida. nossa. fez de mim inesquecível como aquele cartaz com aqueles versos. fez de mim macio, sentado em forma branca de geografia ondulante. por isso, fez de mim relevo. alto. não era preciso levantar. o barato era ficar ali, de olho. nada faltou. estava tudo no seu lugar. café pra viagem, dois copos, duas bocas e até dois pacotes de bolachas havia. Das nuvens perdi a conta. Graças a Deus... só assim fico a pensar como eram enormes e numerosas. Pequenos amores tardam, mas não falham. disse ela. E eu, repeti. Disse a ele que não era uma indireta, pois era direto como o momento. Não me interrompa. Odeio interrupções. Aprende ele. E eu, aprendo amar. cada pedacinho desta história que pode não dar em nada. Mas quem foi que disse que é preciso viver de finais felizes? Aliás, aonde estão as histórias que pararam no meio? Talvez eu esteja vivdendo uma delas. Repleta de momentos, olhares, abraços e apreços. Apreço, adoro essa palavra. define muito bem algumas coisas. Talvez o destino se encarregue que fiquemos assim, paradinhos, no meio, para que o fim seja encenado por outros. para que esta febre de lebre siga rumo ao outros amores. a esperança me dói. ela esta na lista. mas hoje e em relação a, ela é amena, branda e quase gostosa. ela é sentimento de cetim que custa a ser enrolado e quando e desabrocha brilha só de um lado. são os oposto que nos guiam. são estrelas que caminham junto das nuvens. é tanto mar, meu deus. é tanto céu que as coisas ficam assim. perdidas, mas encontradas sabe? você me levou para ver o céu e eu agora tenho uma daquelas vontades. de estar ali, na varanda, segurando as mãos na grade branca, sentindo o vento no rosto, mirando o beijo azul junto ao sorriso de pessoas que amei durante 17 dias. lembranças. sim, elas também estão na lista. ah coração. que meu deu este nome e agora não sei mais como chamo meu músculo. ao dizê-lo, penso só em ti. borboleta pequenina. já é natal na cidade e as ruas já estão enfeitadas. só não é natal ainda aqui dentro. não sei o que vou me dar de presente, mas quero. não sei o que vou fazer nas férias, mas quero. estou em dívida com algumas pessoas e comigo também. quero ir a NY, quero ir sp, parati e itaipava. quero ir ao teatro, ao cinema e a minha casa. quero encontrar meu quarto e arrumar minhas estantes. quero catalogar meus livros e me sintir mais dono deles. do que eles dizem. quero abraçar minha mãe, estar com a vovó e comigo. quero produzir. fazer um cuso de direção de arte e mais um montão de coisas. me levou para ver o céu e me deixou assim. com vontade. com sabor de quero mais.

Um comentário:

Pontilhada disse...

todas as histórias param no meio.