sábado, 22 de novembro de 2008

Lebres com Febre

Eu não sei, de fato, o que ocorre. Sei que ao ver você meu mundo se faz mais mundo. E as coisas podem ficar até bobas demais.

Como disse, foi primeiro a quitar uma dívida em tão curto prazo. Tá, eu ainda lhe devo bolachas. Prometo. Acho que vou começar a valorizar mais as pequenas revoluções e espero que realmente tenhas chegado em casa de sorriso aberto. Posso dizer que o meu, sorriso, ainda não cansou de abrir, embora no quarto eu me faça sozinho.

Olha que me fez uma pergunta e, não contentado com minha resposta, o céu mesmo fez questão de responder. Do fim de tarde, fez-se chuva novamente. É a lavgem corção, Do seu. É a esperança de uma boa nova para o adubar de novas terras. Ah, coração, desde que ao seu lado sambei, não abandono mais nossa canção. Canção essa, que nem nome tem ainda, mas não tarda terás.

Preciso dizer que me fiz surpresa quando disse que conhecias o conto que originou meu nome. Ninguém sabe desse nome. São singularidades... é preciso aumentá-las. Eu vou com o Caio, você vem com Clarice. te apresento a Hilda, a Ode e juntos fazemos um Cortazar. Te surpreendo com a suicída de Copa e vôce diz preferir os mais velhos, os mais antigos. Detalhes.

Cobri minha face com seu véu e por ele ainda me sento acolhido. O seu cheiro ficou: na nuca.

Peço que não estranhes, nem pese demais meus escritos. São leves, lebres com febre. Aqui é o lugar da poesia e tudo é motivo para e por. Se em seu jardim os integrantes moram tão alto, não vais estranhar pequenos passeios ao céu.

*

hoje eles se vão, levando junto um pedacinho de meu coração.

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