quarta-feira, 23 de julho de 2008

Um café.


Divertido notar que este blog começou com sua desdepida e, hoje, comento nele, uma visita minha à você. Você que me acolhe e faz de mim morador de ti. Que me apanha e aquece dentro de suas verdades. Antes não era assim. Era eu quem costumava dar conselhos, mostrando evidências. Mas neste dia, foi você quem o fez. E eu ouvi. Precisava. E você o soube fazer tão bem, que foi realmente ali que comecei, de fato, a acreditar mais, querer mais e entender esse nosso ser eterno.Rodam em minha cabeça até agora suas palavras. A cada passo e nova ação, gerando consequências sempre. Gosto de você. Sabes disso. Gosto, pois foi o único que fez promessas e cumpriu. Disse depois da linda viagem, lindo encontro ou qualquer coisa do tipo: vamos nos ver, vamos ser amigos, adorei te conhecer. Você o fez. Hoje somos amigos e nem sei como classificar o nosso tipo. Andei lendo sobre este tipo de amor... Sobre o nosso amor não se lê. Muito menos se fala. Acho que é por isso que acertamos e vamos acertar sempre. Sabemos nos mantar em silêncio, fazendo segredo de todo e qualquer encontro. Tolos, aqueles que pensarem em imagens eróticas e coisas assim...sem pudor. Nosso amor ultrapassou esses limites e hoje nos encontramos pelo olhar. Cuidamos um do outro pelo toque e nos reabastecemos para a vida através de abraços. A vida no Rio de Janeiro, volta e meia, chora por um abraço seu...sorriso, essas coisas. Mas sempre nas coisas ruins existem boas. Essa distância nos faz forte. Donos do que sentimos e completamente representantes do que somos. Essa distância nos afirma que suportando isso suportaremos tudo. Essa distância nos afirma que somos reais e que o distanciamento nos trouxe a visão perfeita da obra. EVEAT.

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