quarta-feira, 12 de junho de 2013

4:43

é incrível como uma simples e rápida imagem pode ter o poder de nos atravessar. fui ver agora o vídeo-registro da passagem da Lucrecia por aí e me peguei emocionado com a aparição, de um segundo, do Guilherme. não consegui prestar atenção no que as pessoas diziam: o meu olhar só queria buscar ele na tela, só mais uma vez. tive que rever o vídeo para poder, de fato, ouvir a Lucrecia. mas mesmo assim, mesmo que tímido, mesmo que não querendo assumir para mim mesmo, e talvez por isso seja mais fácil escrever para você, estou chorando. não é por saudade, não é por paixão e nem por amor. parece que o meu corpo encontra no choro um alívio para aquilo que ele julga como desperdiçado. como na fotografia: o passado congelado. o guilherme está assim: parado no tempo de dentro de mim.
obrigado, chics.
venha logo.

carinho.

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